David Ogilvy diz:<\/p>\n\n\n\n

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\u201cO produto deve ser algo que nos orgulhemos de anunciar. Nas raras ocasi\u00f5es que anunciamos produtos de que particularmente n\u00e3o gost\u00e1vamos, fracassamos. Um advogado pode ser capaz de defender um assassino que sabe ser culpado; um cirurgi\u00e3o pode sentir-se capaz de operar um homem de quem n\u00e3o gosta; mas a isen\u00e7\u00e3o n\u00e3o funciona na comunica\u00e7\u00e3o. Um certo grau de comprometimento pessoal \u00e9 exigido para que um redator possa vender o produto\u201d.<\/p>\nOgilvy<\/cite><\/blockquote>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

A Ogilvy \u00e9 uma empresa de Marketing e publicidade fundada em 1948 por David Ogilvy em Nova York, ao longo dos anso ela se expandiu para mais de 100 pa\u00edses se tornando uma das mais influentes empresas de Marketing no mundo. Ela \u00e9 conhecida por sua abordagem criativa e inovadora para o marketing, e tem trabalhado com algumas das maiores e mais reconhecidas marcas do mundo, incluindo IBM, American Express, Dove e Nestl\u00e9.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m de sua atua\u00e7\u00e3o na publicidade, a Ogilvy tamb\u00e9m atua em outras \u00e1reas do marketing, incluindo design, m\u00eddia digital, rela\u00e7\u00f5es p\u00fablicas e consultoria de marcas. A empresa tamb\u00e9m tem uma forte presen\u00e7a no mercado chin\u00eas, e foi a primeira empresa de publicidade a abrir um escrit\u00f3rio na China, em 1979.<\/p>\n\n\n\n

Considerado como um dos pais da Publicidade e Marketing moderno, David Ogilvy traz parte de seus conhecimentos e experi\u00eancia em seu livro entitulado “Ogilvy Adversitising”, que compartilha suas experi\u00eancias e li\u00e7\u00f5es aprendidas durante sua carreira na publicidade, e \u00e9 poss\u00edvel extrair diversas li\u00e7\u00f5es importantes para o marketing atual. Algumas dessas li\u00e7\u00f5es incluem:<\/p>\n\n\n\n

\u00bb A import\u00e2ncia da pesquisa de mercado:<\/strong>  o sucesso de uma campanha de marketing dependia da compreens\u00e3o do p\u00fablico-alvo e de suas necessidades e desejos. Ele defendia a realiza\u00e7\u00e3o de pesquisas de mercado para obter essa compreens\u00e3o e criar campanhas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n

\u00bb A import\u00e2ncia do copywriting:<\/strong> o texto era um elemento fundamental em uma campanha de marketing, e defendia a cria\u00e7\u00e3o de slogans e an\u00fancios claros e concisos. Ele tamb\u00e9m ressaltava a import\u00e2ncia de testar diferentes vers\u00f5es de um an\u00fancio para ver qual delas \u00e9 mais eficaz.<\/p>\n\n\n\n

\u00bb A import\u00e2ncia da criatividade:<\/strong> Ogilvy defendia a criatividade como um elemento chave para o sucesso em marketing, mas tamb\u00e9m enfatizava a import\u00e2ncia de combinar a criatividade com a pesquisa e o conhecimento do mercado.<\/p>\n\n\n\n

\u00bb A import\u00e2ncia da honestidade e da integridade:<\/strong>  a honestidade e a integridade eram fundamentais para a cria\u00e7\u00e3o de campanhas de marketing eficazes. Ele defendia a cria\u00e7\u00e3o de an\u00fancios que mostrassem o produto de forma verdadeira e n\u00e3o enganosa, e ressaltava a import\u00e2ncia de ser transparente com o p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

E talvez a mais importante e nas pr\u00f3prias palavras de Ogilvy \u00e9 “Seja Informativo”<\/strong> pois “Quando eu (David Ogilvy) era vendedor de porta em porta, descobri que quanto mais informa\u00e7\u00f5es eu dava sobre meu produto, mais eu vendia…\u201d porque \u201cQuanto mais informativo for o seu an\u00fancio, mais persuasivo ele ser\u00e1!\u201d e “conhe\u00e7a bem o seu produto<\/strong>” dedique tempo para o seu produto “um certo grau de comprometimento pessoal \u00e9 exigido para que um redator possa vender o produto\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Temos que destacar que uma das li\u00e7\u00f5es mais valiosas deixadas por ele foi estude o “comportamento humano, conhe\u00e7a bem o ser humano”<\/strong> , O professor de hist\u00f3ria Watson Christopher, da Universidade de Rocherster, traz um ponto de vista interessante a respeito do homem, os desejos e podemos dizer as compras, segundo ele ‘Se os homens fossem movidos apenas pelos impulsos e interesses individuais, ficariam satisfeitos, como os outros animais (Christopher, 1986, p.237)’ mas sabemos que n\u00e3o \u00e9 o caso, o homem \u00e9 um ser social e que precisa sentir-se como parte integrante dela, as marcas geram essa “necessidade”, “desejos” e “estimulos” que agregam valor e prest\u00edgio e que cria essa integra\u00e7\u00e3o social-cultural e Ogilvy acrescenta ainda que “ningu\u00e9m gosta de ser visto comprando produtos de segunda categoria”<\/strong> que fortalece o imagin\u00e1rio de que grandes marcas se destacam, pois ser grande sugere qualidade. A produ\u00e7\u00e3o em massa alterou a vis\u00e3o do consumidor onde o principal foco hoje \u00e9 “ter ou n\u00e3o ter, eis a quest\u00e3o”\u00b9 diria Hamlet hoje. <\/p>\n\n\n\n

Texto por<\/strong> Lis Estefany<\/p>\n\n\n\n

Refer\u00eancias e bases:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

OGILVY, David. Confessions os an Adversting Man. 1963 <\/p>\n\n\n\n

OGILVY, David. Ogilvy on Adversitising. 1983.<\/p>\n\n\n\n

RENHA, Jo\u00e3o. Propaganda Brasileira depois de Washigton Olivetto. 1\u00aa EDI\u00c7\u00c3O – 2013<\/p>\n\n\n\n

1.Cita\u00e7\u00e3o feita no livro Propaganda Brasileira depois de Washigton Olivetto.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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